Sexta-feira, 1 de Agosto de 2008

DREAMTIME (1984)

   Resenha: Will

   Arte: Rodrigo

 

          

Capa da edição em Vinil                             Capa da edição em CD

 

  Eis que a banda tem seu album de estréia sob o nome THE CULT, o ano era de 1984. O album mostra uma banda muito eclética e pouco convencional. As revistas americanas classificaram o The Cult como "muito gótico para o público em geral, muito heavy para os góticos e muito progressivo para os punks."

 

 

  Indecisões e rótulos a parte, o fato é que DREAMTIME tem ótimas músicas que a banda toca ao vivo até os dias de hoje. Não é raro ouvir Horse Nation e Spiritwalker nos shows atuais. Muito do que existia daquele espirito pós-punk da época está presente nesse album.

 


  Billy gostava de dizer que, se para muitos, o disco de estréia era algo absolutamente novo, para o Cult, aquelas canções já eram um passado distante: "tudo que podemos fazer é apenas seguir em frente."

 

 

  Para promover o disco, a banda saiu em uma turnê com lotação esgotada por onde tocasse, carregando o Big Country, até o Natal, dentro da Inglaterra, e com o Sisterhood, pela Europa, já em 1985.
  Nem tudo foram flores nessa época, pois os problemas internos começavam a explodir. O grande responsável era o saudoso baterista Nigel Preston, dono de temperamento explosivo, certa vez chegou a ser preso por ter arrumado uma confusão em uma loja que não queria aceitar seu cartão de crédito vencido. A banda teve de pagar sua fiança e soltá-lo momentos antes de uma apresentação.

 


  O disco contou com 2 produtores: John Brand (que já tinha produzido o DEATH CULT) e Chris Kimsey.

 

  Chris Kimsey: uma "mãozinha" em DREAMTIME

 

  O disco é um arregaço e começa com a excelente Horse Nation, passando por clássicos como Spiritwalker e Go West. Outras faixas como A Flower in the Desert (já conhecida dos albuns do Southern Death Cult e Death Cult anteriores) e Bad Medicine Waltz, não deixam dúvidas de que essa banda ainda iria dar muito o que falar.

 

 

 

 

 Formação clássica: Jamie Stewart, Nigel Preston, Billy Duffy e Ian Astbury

 

  Como bônus, as primeiras 30 mil cópias traziam um album ao vivo de presente:

  Dreamtime - Live at the Lyceum, gravado no dia 20 de maio de 1984, em Londres. Foi vendido junto, em edições com capas simples, duplas e teve o concerto filmado e lançado em video.


publicado por Rodrigo às 05:18
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