Resenha: Will
Arte: Rodrigo
Capa da edição em Vinil Capa da edição em CD
Eis que a banda tem seu album de estréia sob o nome THE CULT, o ano era de 1984. O album mostra uma banda muito eclética e pouco convencional. As revistas americanas classificaram o The Cult como "muito gótico para o público em geral, muito heavy para os góticos e muito progressivo para os punks."
Indecisões e rótulos a parte, o fato é que DREAMTIME tem ótimas músicas que a banda toca ao vivo até os dias de hoje. Não é raro ouvir Horse Nation e Spiritwalker nos shows atuais. Muito do que existia daquele espirito pós-punk da época está presente nesse album.
Billy gostava de dizer que, se para muitos, o disco de estréia era algo absolutamente novo, para o Cult, aquelas canções já eram um passado distante: "tudo que podemos fazer é apenas seguir em frente."
Para promover o disco, a banda saiu em uma turnê com lotação esgotada por onde tocasse, carregando o Big Country, até o Natal, dentro da Inglaterra, e com o Sisterhood, pela Europa, já em 1985.
Nem tudo foram flores nessa época, pois os problemas internos começavam a explodir. O grande responsável era o saudoso baterista Nigel Preston, dono de temperamento explosivo, certa vez chegou a ser preso por ter arrumado uma confusão em uma loja que não queria aceitar seu cartão de crédito vencido. A banda teve de pagar sua fiança e soltá-lo momentos antes de uma apresentação.
O disco contou com 2 produtores: John Brand (que já tinha produzido o DEATH CULT) e Chris Kimsey.
Chris Kimsey: uma "mãozinha" em DREAMTIME
O disco é um arregaço e começa com a excelente Horse Nation, passando por clássicos como Spiritwalker e Go West. Outras faixas como A Flower in the Desert (já conhecida dos albuns do Southern Death Cult e Death Cult anteriores) e Bad Medicine Waltz, não deixam dúvidas de que essa banda ainda iria dar muito o que falar.
Formação clássica: Jamie Stewart, Nigel Preston, Billy Duffy e Ian Astbury
Como bônus, as primeiras 30 mil cópias traziam um album ao vivo de presente:
Dreamtime - Live at the Lyceum, gravado no dia 20 de maio de 1984, em Londres. Foi vendido junto, em edições com capas simples, duplas e teve o concerto filmado e lançado em video.
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